"Nossa cultura é a macumba, não a ópera. Somos um país sentimental, uma
nação sem gravata"
(Glauber Rocha)


terça-feira, 22 de março de 2011

Diário de Guantánamo: os detentos e as histórias que eles me contaram



Quero compartilhar com os amig@s o livro cuja leitura iniciei recentemente, da advogada norte americana Mahvish Rukhsana Khan, defensora de presos em Guántanamo, e que é a descrição viva do direito penal do inimigo implementado nos EUA pela administração Bush e que vem sendo mantida pela administração Obama. Estarrecedor, um recado para que o Brasil jamais siga os "exemplos" norte-americanos. Boa leitura.

Descendente de pais afegãos, a americana Mahvish R. Khan foi aceita como intérprete de supostos terroristas na prisão de Guantánamo, em Cuba. Khan entrou inesperadamente em contato com os homens que Donald Rumsfeld chamou de "os piores dos piores".

Determinada a preservar o direito a um julgamento justo, a autora revela a cruel realidade daquele lugar onde a tortura e a humilhação são procedimentos padrão nas interrogações dos prisioneiros em busca de confissões e acusações, muitas vezes, infundadas.

Um depoimento impressionante sobre como o sentimento de ódio e vingança pode cegar toda uma nação.

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