"Nossa cultura é a macumba, não a ópera. Somos um país sentimental, uma
nação sem gravata"
(Glauber Rocha)


terça-feira, 8 de março de 2011

Os campos de concentração e o direito penal do inimigo nos EUA








Fico perplexo quando vejo alguém afirmando (repetindo...) que os EUA são uma democracia, defensora dos direitos humanos, e blá, blá, blá... Agora mesmo, estão fazendo o maior estardalhaço quanto à defesa dos direitos humanos na Líbia, etc. No entanto, se negam terminantemente a sepultar o campo de concentração de Guantánamo e o direito penal do inimigo implementado pelo "patrior act" do famigerado governo Bush. Aliás, o "patriot act", é preciso que se diga, foi um ato legal que estabeleceu um típico "Estado de Exceção" nos EUA, ao modelo do AI-5 no Brasil dos anos de chumbo. Bush governou o país com base neste ato, o que configura uma típica ditadura. No entanto, o poder da mídia é tão forte que jamais ninguém questionou esse fato. Jamais vi uma só tese acadêmica a respeito disso. Lamentável (mas não imprevisível) é que o governo Obama continue se valendo dos expedientes lançados pelo seu antecessor. Pior, que faça política nos EUA com flores no discurso e o patriot act em ambas as mãos...

"A crítica arrancou as flores das cadeias humanas não para que os homens pereçam na desilusão, mas para que destruam suas cadeias e apanhem a flor viva"

2 comentários:

  1. Na mídia, tudo são flores, mas por detrás dos panos a realidade é outra. Hipocrisia é pouco para definir estas atrocidades. E a Declaração Internacional de Direitos Humanos onde fica? Ah....guardada na gaveta da ONU, por ordem dos americanos.

    ResponderExcluir
  2. Tem uma tese sobre terrorismo no CPGD que tocará na ferida. Gabriel Videira, orientando do prof. Arno.

    ResponderExcluir